Existe uma estreita relação entre estresse e envelhecimento. Ao contrario do que muita gente pensa, não são apenas as pessoas jovens, no auge, de sua vida profissional, que podem ser acometidas desse mal. Muitos idosos estão estressados e nem têm consciência disso.
Vários caminhos podem levar ao estresse n terceira idade, e um deles é o estilo de vida. Na vida, colhemos o que plantamos. Somos os únicos responsáveis pela vida que temos e, se a quisermos saudável, longa e plena de energia, temos de agir desde já.
Vícios, como tabagismo e alcoolismo; hábitos alimentares inadequados como alimentação rica em gorduras saturadas e açucares; e ate problemas cotidianos, como questões familiares, pressão no trabalho e crise conjugal, são apenas alguns dos inúmeros fatores relacionados ao estresse. Submetendo o seu organismo a esses agentes por um período, você estará contribuindo para deteriorá-lo cada vez mais.
Não são os anos de vida que envelhecem um individuo, mas sim a carga de estresse a que ele foi ou é submetido, que age implacavelmente, “gastando” o seu “capital” de energia.
Muita gente pensa que se pode repor energia, mas quem passa por um estresse prejudicial, mesmo que seja submetido a tratamentos e se recupere, nunca voltara a ser como antes. Enquanto se é jovem, um pequeno déficit de energia parece não fazer diferença. Então, a pessoa não percebe, começa a reincidir em situações de estresse e a perda de energia começa a aumentar progressivamente. Isso provoca doenças e envelhecimento precoce.
Quando se fala em envelhecimento, precoce ou não, tem de se falar também de depressão. Envelhecimento, em geral, representa queda na capacidade produtiva do individuo, e quando isso acontece, caem também os estímulos e as perspectivas de vida desse individuo, que começa a manifestar sintomas, como falta de concentração e de atenção, perda de memória, dificuldade com raciocínio lógico, dificuldade em assimilar novas informações, problemas em simpatizar com novas pessoas, dificuldade de organização, entre outros. Nesse quadro, típico de depressão, a pessoa sofre pela ausência de estresse.
O estresse negativo ou distresse pode deixar o individuo menos inteligente, pois as reações químicas provocadas pelos organismos em resposta aos agentes estressantes destroem lentamente sua estrutura cerebral, em especial o hipocampo, responsável pela memória (não por acaso, um dos sintomas de estresse é a perda de memória. Dessa forma, o estresse também pode ser associado à doença de Alzheimer.
Para resgatar a funcionalidade Do corpo fragilizado pelo estresse, tudo tem de ser cuidadosamente planejado e aplicado. Alguns caminhos para isso são os alimentos funcionais, a homeopatia e a medicina oriental, que buscam promover a qualidade de vida e realçar o sentido da vida (espiritualidade) nos indivíduos, minimizando, por exemplo, a demanda pelo uso de medicamentos convencionais.
Seguem-se algumas dicas capazes para a sua saúde e qualidade de vida:
Manter-se fisicamente ativo, praticando exercícios de acordo com as suas condições físicas.
Manter-se intelectualmente activo, cultivando o hábito da leitura e da escrita.
Adotar uma alimentação saudável e de acordo com as suas necessidades.
Investir em novas amizades e cultivar as antigas.
Manter uma ocupação.
Hoje, quantidade e qualidade de vida caminham lado a lado. Para viver mais é preciso viver com qualidade, daí a necessidade de rever conceitos, de avaliar a visão acerca da realidade que nos cerca e de buscar uma reintegração com essa realidade, como meio de alcançar um resultado duradouro e eficiente.
- “Lair Ribeiro” -
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