quinta-feira, 5 de junho de 2008

MEDOS

Para onde levo meus medos a musa sabe o entrave burocrático o sonho descrito na paisagem absorta espécie de estrela fria vigia onde o vento espanta as luzes no escuro da vista o medo floresce e desponta a mão treme o cansaço da mente escuta e sente o frio na hora pressente ser tarde o dia em que a coragem esteja na presença do como sair daqui agora meu medo permanece em cada banco onde sento consciente do estilo são os chapéus da época outras eras se aproximam e nada sei teria a censura do quarto fechado a porta exposta a carne sobre a cama o espelho espelha a vaidade fecho o livro não lido meus olhos parados sentem o frio e o calor ondas hordas árdua batalha.

Pedro Du Bois

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