A moda vigente nas chamadas oligarquias familiares, cujo prometo é a perpetuação no poder, quase sempre, fazendo uso da máquina administrativa, é a de batizar obras públicas, com nomes de parentes e aderentes, como se tivessem usado dinheiro do próprio bolso para concretizar tais empreendimentos.
Infelizmente, essa mania ainda persiste e pelo visto, só deverá acabar, quando o eleitorado tiver consciência suficiente para distinguir político carreirista e picareta, daquele, realmente comprometido com a maioria do eleitorado.
Não precisamos ir tão longe, nem fazer muito esforço de memória, para localizar essa prática nociva, anacrônica, ultrapassada e lesiva aos cofres públicos. Ela está bem diante dos nossos olhos, bem como no nosso terreiro, embora muita gente finja não perceber ou pelo menos não se mostre contrária a esse tipo de “cortesia com chapéu alheio”, ou o batismo de obras e serviços públicos com nomes de familiares de agentes políticos transitoriamente no poder.
Confundir o público com o privado tornou-se comum entre uma ponderável parcela dos administradores públicos, mas não se tem noticia de que, pela legislação brasileira, alguém tenha ressarcido aos cofres públicos, o que deles retirou indevida e criminosamente.
‘In: Correio da Paraíba’
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