Parece que as prateleiras estão cada vez mais abarrotadas deste “empoeirado produto”: “compromisso”!
Virou moda não querer, dispensar... E quem se arrisca a assumir algum, parece ficar um tanto deslocado, sem saber como agir, pra onde ir, com quem falar...
Mas será mesmo que se comprometer é uma opção? Não lhe parece que o compromisso é condição inata? Não estar comprometido com alguém ou alguma coisa já não seria o próprio compromisso assumido? OK, vou me explicar! Por mais que se tente afirmar que a liberdade é o oposto do compromisso, isto não passa de uma ilusão, uma tentativa insana de se apegar a uma condição impossível de existir.
Estar vivo já é um compromisso. Não se pode ser livre sem, antes estar comprometido. Ta... Estou falando mesmo de relacionamentos afetivos, mas também da vida de modo geral. Só se vive, só se faz história, só se deixa marcas quando se assume compromissos. O compromisso de crescer é o primeiro.
Andar, falar, escrever, ler, fazer amigos, enfim, amadurecer enquanto pessoa. Depois, os amores, as paixões, s relações. Dentre isso tudo, as decepções, as vitórias, as alegrias e as dores. Tudo isso é vivido como compromisso. Acontece que, de uns tempos para cá, virou moda aderir à comunidade onde a lei é não se comprometer.
As pessoas, e não só os homens, dão-se ao direito de fazerem o que quiser, como se isso fosse sinônimo de auto-estima, auto-respeito ou amor-próprio. Não é! Definitivamente, não é nada disso!
‘Brigída Brito’
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário