terça-feira, 8 de abril de 2008

ELEIÇÕES AMERICANAS

O jogo nas eleições presidenciais dos EUA está mudando desde a passada semana, para surpresa do mundo inteiro.
Vamos recordar que desde que, há dois anos, se tornou absolutamente claro para pelo menos dois terços dos eleitores americanos que a Guerra do Iraque havia sido um completo fiasco e os níveis de aprovação do presidente George W. Bush atingiram níveis historicamente baixos, a maioria dos analistas que acompanham a política americana vinha dando como certa a vitória do candidato da oposição nas eleições presidenciais de Novembro próximo.
O Iraque era o grande tema da pré-campanha e os aspirante á Casa Branca que de alguma forma eram tidos como lidos do presidente Bush nesse assunto foram considerados cartas fora do baralho. Entre eles, principalmente, John McCain, o senador por Arizona, que, no entanto, já tem a maioria dos votos de delegados para a convenção nacional do Partido Republicano e será o candidato do governo no pleito.
A ressurreição de McCain, que nas pesquisas de intenção de voto agora aparece em empate técnico ou um pouco à frente tanto de Hillary Clinton quanto de Barack Obama, os dois pré-candidatos que ainda disputam a indicação do Partido Democrata, é o mais ostensivo indício de que o Iraque deixou de ser o ponto principal da preocupação dos americanos.
Vários outros temas ocuparam a agenda pública do país, em especial a longa crise econômica, que se iniciou com a falência de diversos planos de hipoteca imobiliária para famílias de baixa renda e agora ameaça alcançar algumas das principais instituições de credito nos EUA,o que afeta direta ou indiretamente quase toda a população.
Todo o Mundo acompanha esse jogo com indisfarçável interesse.

‘Editorial – Correio da Paraiba’

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