Numa cadência de enigma entrecortada de espasmos Saltos berros mil ruídos o jazz canta a saudade dum sonho que não se sabe. Chora o jazz a velha perda dum paraíso qualquer deixado em longes de sombra. E no seu ritmo diverso langoroso e crepitante martelado e insistente triste e cheio de alegria do que há muito está perdido.
Adolfo Casais Monteiro
terça-feira, 8 de abril de 2008
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