Tempo de dizer que meias palavras não bastam. Que o esforço resultou inútil. Tempo de dizer que o abraço não se fez cálido, e sim amargo; hostil. Tempo de dizer que tampouco há esperança: vivemos e não somos recompensados. O desamparo consome a relutância daqueles que persistem. Os dias perduram no pó de contradições. Juntas elas formam o equívoco da vida.
H. Deives Valeriano
segunda-feira, 14 de abril de 2008
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