quinta-feira, 10 de abril de 2008

PROCURA-SE UM LÍDER DESESPERADAMENTE

Só de observar é possível reconhecer um líder.
Entre outras qualidades, ele geralmente é comunicativo, criativo, inteligente, contundente, objetivo, ético e, sobretudo incansável. Inúmeras são as discussões para tentar definir se um líder já nasce líder ou se acaba por se tornar um. A questão é acadêmica. No âmbito empresarial e político, a liderança se manifesta ainda por outro tributo; a ambição.
Não somente por riqueza e poder, mas por prestigio, reconhecimento e auto-realização. É no desejo de fazer mais e melhor que a opção pela liderança começa a se delinear.
Ao encontrarmos quem reúne mais desses atributos esperamos simplesmente que a mágica se produza. Colocamos, assim, um nível sobre-humano de expectativa sobre os ombros do eleito. Afinal, aquele que é dotdo de tal capacidade deve receber uma parcela maior de responsabilidade.
Com isso, está criado o menor e mais solidário espaço do mundo: o topo da pirâmide corporativa. O foco está quase sempre no líder e em seus atributos.
O problema é que muitas vezes esquecemos que essa liderança se faz por meio da equipe e da maneira pela qual o líder administra as complexas relações humanas que permeiam os processos da organização. A lógica econômica que orienta a vida das organizações ocidentais faz a busca do líder virar a procura pelo gestor. Acontece que o gestor gerencia resultados e o líder vai além: ele lidera pessoas. É o binômio resultados e pessoas que define a essência da missão de um líder.

‘Rocha & Coelho’

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