terça-feira, 1 de abril de 2008

BEM QUE ESTOU VENDO

Nada aumentou, nada diminuiu. O peso da Terra é o mesmo. Quando o World Trade Center desabou no atentado de 11 de Setembro, o peso continuou o mesmo. Assim como na explosão do avião da Tam e na geleira de mais de 400 quilômetros que partiu no Mar do Norte. Gelo, fogo, tanto faz. Ar, terra... basta ler Einstein com os olhos livres, compreender a teoria da relatividade e fazer uma revolução interior para que dois corpos possam ocupar o mesmo lugar no espaço. De sobremesa, os livros de Fritjof Capra.
Bem que estou vendo agora Reykjavik, sem precisar de lá estar nem ver a tabela do PC. Posso andar em Reykjavik estando sentado à beira do caminho que leva a Zavelê.
Bem que estou vendo a mim próprio, deitado na cama, enquanto meu corpo astral decide desdobrar-se e atravessar uma árvore sem precisar fumar maconha. Sem usar nada. A não ser a larga mente que sempre será eterna e interligada a todas as mentes. Somos um.
Bem que estou vendo as poucas diferenças entre tristeza e felicidade, os sutis encontros entre o amor e a dor.

‘Carlos Aranha’

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