quinta-feira, 29 de maio de 2008

AVENTURAS COM CHEIRO E GOSTO DE CINEMA

“Homens-aventura do passado e do presente: Errol Flynn vive o arqueiro em “As Aventuras de Robin Hood” (1938) e Hrrison Ford estrela em “Indiana Jones e o Templo da Perdição” (1984). A Volta de Indiana Jones aos cinemas faz lembrar os grandes que já surgiram nas telas, ícones de gênero que faz o espectador sonhar que enfrenta grandes perigos em terras distantes”

Embora os amantes dos filmes ditos “de arte” acreditem que só valem as produções off-Hollywood, não há como negar: o gênero aventura tem cheiro e sabor de cinema. É através dele que o espectador é levado a terras distntes, enfrenta inimigos terríveis, desafios e perigos em mais ou menos duas horas de diversão. Comportando vários estilos, o gênero ganhou de volta o seu maior símbolo: o arqueólogo Indiana Jones, cujo quarto filme chegou recentemente aos cinemas.
Mas Geoge Lucas e Steven Spielberg criaram Indiana Jones já para resgatar a pura aventura no cinema: “Os Caçadores da Arca Perdida” (1981), “Indiana Jones e o Templo da Perdição” (1984) e “Indiana Jones e a Última Cruzada” (1989) – e agora, “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” (2008) – procuraram resgatar o clima escapista dos seriados das matines nos cinemas dos anos 1930 e 1940 (do tipo – continua na próxima semana).
Como Indiana Jones, há outros heróis icônicos. O cinema logo prendeu a buscá-los na literatura: Zorro, Tarzan, Robin Hood, Os Três Mosqueteiros... Os filmes passavam-se nas ainda desconhecidas e misteriosas selvas africanas ou no século 18 no que se passou a chamar de capa – e - espada, em terra ou no mar (nos filmes de piratas). Podiam ser na Rom antiga, nos épicos de togas e sandálias.
Com a guerra fria nos anos 1960, foi a vez dos filmes de espionagem, do qual o maior representante é, claro, James Bond. Desde 1962, são 22 filmes e seis actores diferentes no papel de 007. é muito,mas ele ainda perde feio para o Rei das Selvas: Tarzan estrelou inacreditáveis 56 filmes, desde “Tarzan of ther Apes”, de 1918, interpretado por Elmo Lincoln.
Atualmente, o gênero vive a era dos super-herois, que começou com “Superman” o filme de 1978, mas só pegou mesmo com “Homem-Aranha” de 2002. E desde que “Rambo – Programado para Matar” (1982), inaugurou o filme de aço, este foi um subgênero que não parou mais.
A aventura também pode estar em dois gêneros aparentados: o faroeste e a ficção cientifica. Não fosse a ambientação, “Onde Começa o Inferno” (1959) ou a “Guerra das Estrelas” (1977) poderiam muito bem entrar nessa lista. No caso do filme de George Lucas, ainda mais: afinal, foi criado bebendo na mesma fonte que gerou Indiana Jones.

Os heróis das telas:

A Marca do Zorro (Fred Niblo – 1920)
O acrobático Douglas Fairbnks era o rei do cinema de aventuras na era muda. Zorro voltaria em 1940, na pele de Tyrone Power, e em 1998 na de António Banderas.

Tarzan, o Homem Macaco (W.S. Van Dyke – 1932)
O nadador Johnny Weissmuller interpretou Tarzan em 12 filmes, até 1948. Lex Barker em cinco (1949-1953), Gordon Scott em seis (1955 a 1960).

As Aventuras de Robin Hood (Michael Curtiz – 1938)
Errol Flynn está inesquecível como o arqueiro de Sherwood num grande cl´ssico, interpretado também por Kevin Costener, em 1991.

Uma Aventura na África (John Huston – 1951)
A equipa foi mesmo a África para filmar a história em que Humphrey Bogart é o barqueiro que ajuda na fuga da freira Katharine Hepburn.

007 Contra Golfinger (Guy Hamilton – 1964)
O terceiro da serie consagrou o personagem do espião e ainda é o melhor. Sean Connery fez seis filmes, Roger Moore sete, Pierce Brosnan quatro.

Os Três Mosqueteiros (Richard Lester – 1973)
O capa e espada é um grande subgênero e esta versão do romance de Alexandre Dumas é a melhor. Outra ótima é a de 1948, com Gene Kelly.

Supermn – Filme (Richard Donner – 1978)
Se hoje há vários filmes com super heróis, tudo começou com Christopher Reeve dando vida ao Superman. Finalmente as HQs eram levadas a serio no cinema.

Os Caçadores da Arca Perdida (Steven Spielberg – 1981)
As aventuras do arqueólogo Indiana Jones beberam na fonte dos antigos seriados em episódios dos anos 1930 e 1940. é um clássico definitivo.

O Senhor dos Anéis – A Sociedade de Anel (Peter Jackson – 2001)
Um mundo grandioso de aventura começa aqui e se prolonga por mis dois filmes emocionantes, baseados nos livros de J. R. R. Tolkien.

Piratas do Caribe – A Maldição do Perola Negra (Gore Verbinski – 2003)
Johnny Depp, com o seu Jack Sparrow, criou um tipo antológico no filme que revive os antigos filmes de piratas.

‘Trabalho com base em pesquisas realizadas por Renato Félix”

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