segunda-feira, 19 de maio de 2008

A MEU FAVOR

A meu favor; tenho o verde secreto dos teus olhos Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor O tapete que vai partir para o infinito esta noite ou uma noite qualquer A meu favor As paredes que insultam devagar Certo refúgio acima do murmúrio Que da vida corrente teime em vir O barco escondido pela folhagem O jardim onde tudo recomeça.

Alexandre O'Neill

Nenhum comentário: