Reiniciados tempos onde nos escondemos dos encontros atrasados era para termos voltado e a casa ainda está fechada em retornos surpresas delimitam os sonhos em atos encenados de operetas ligeiras através das nuvens escuras das saudades reencontrar é o termo correto esboçado no gesto com que a mão descansa no ombro do amigo ruas não resolvidas em distâncias maiores que as fortunas acumuladas desfrutadas em fragmentos, o quase nada das pedras colocadas de forma estéril reafirmamos os votos da juventude e nos voltamos ao futuro indelével dos planos ultrapassados arcabouços não completados no desenrolar silencioso das águas passadas ultrapassamos os tempos de cuidados e somos deixados em cantos onde nos espreitam espíritos menores alçamos vôo e nos acomodamos na fria aragem trazida pela corrente onde os elos prendem passados inúteis nos acompanham sombras e imagens retalhadas do que não esquecemos estrearemos novas faces esplendorosa em máscaras deslocada sobre o rosto prontos ao delírio dos animais sedentos a fome nos fará destino encurralado entre quatro paredes reafirmamos votos de beleza e a pobreza como esteta apura a lâmina em que se opõe o resto restará o perfume desses anos atribulados em vidas necessárias na solidão em que nos encontramos nos reconheceremos pelas vozes e nos diremos graças:lamentos divididos em justas porções igualitárias cada um terá direito ao quinhão dos enredados fatos não acontecidos do que houve residirão os dias futuros e as visões se farão largas no pouco que restar da vista.
Pedro Du Bois
sábado, 17 de maio de 2008
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