A ciência está apenas começando a dissecar este fenômeno, mas a sua existência já foi comprovada de forma indubitável. As primeiras pistas a seu respeito surgiram em certos laboratórios experimentais de Física Quântica. As experiências consistem, basicamente, em criar em diferentes partes do laboratório (ou mesmo em laboratórios distantes, por exemplo, em paises diferentes) aquilo que os cientistas chamam de “espelhos topológicos”: micro-regiões do espaço às quais são impostas as mesmas condições eletro-magnéticas, gravitacionais, etc. Ou seja; são dois espaços praticamente iguais um ao outro, só que situados a quilômetros de distância.
Os experimentadores descobriram que quando uma partícula (por exemplo, um elétron) desaparece num desses espaços, uma partícula semelhante surge no outro, ao mesmo tempo – como se os dois espaços estivessem em comunicação entre si (o que em termos da Física Clássica é impossível) e o segundo fosse uma continuidade do primeiro. Daí a expressão “espelho topológico”, que aliás é inexata, porque na verdade o segundo espaço não é um mero reflexo do outro, é uma cópia igual ao original, um clone, uma duplicação.
Isto leva a crer que existe, no nosso Universo, uma tendência de que dois espaços “iguais” fiquem instantaneamente unidos a partir do instante em que o segundo se produz. Não se sabe como essa união é feita, porque tais espaços podem estar separados por milhões de quilômetros, mas tudo que se fizer acontecer num deles também acontece no outro, sem que haja tempo para qualquer sinal, qualquer “aviso” ser transmitido de “A” para “B”. Lembrem-se que a velocidade da luz é a velocidade máxima do Universo, e em distâncias muito grandes mesmo a Luz leva horas, dias, anos para chegar.
A conseqüência prática mais estarrecedora desse paradoxo é o fato – só percebido nas últimas décadas – de que essa comunicação também se dá entre espaços isomórficos situados no mundo “macro”, como o chamam os cientistas: o mundo dos objetos e das pessoas, o mundo em que vivemos. Os primeiros indícios foram percebidos em shopping centers, que como se sabe, são todos construídos segundo modelos limitados e idênticos. Ao que parece, a arquitetura dos shoppings tende a criar essa estrutura de espaços rigorosamente iguais, onde os fenômenos são submetidos `s mesmas forças eletromagnéticas, gravitacionais, etc. como no nosso mundo os objetos são maiores, os fenômenos são mais difíceis de se repetir. Ms já há registros inequívocos de que pessoas que entraram num Shopping em Recife emergiram, segundos depois, num ponto idêntico de um shopping em São Paulo, e assim por diante. Há pelo menos um caso confirmado de teletransporte internacional, de uma senhora de Dallas (Texas) encontrada em 2006 no Shopping Iguatemi, de Campina Grande, sem saber como foi parar ali. São novas e excitantes descobertas da ciência, sobre as quais aguardamos, ansiosamente, maiores informações.
‘Braulio Tavares’
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