Do latim sepultura, enterro, cova. Se, por um lado, a morte sempre foi uma certeza para o ser humano, o que acontece depois dela é e sempre será um mistério até hoje indecifrado. Céu, infinito, purgatório, reencarnação e milhares de outras possibilidades que, ao mesmo tempo nos fascinam e aterrorizam. O homem primitivo tinha tanto pavor de que os mortos voltassem que, além de enterrar os corpos, às vezes também os cremava. Com o passar dos séculos, começou a usar um caixão com tampa bem lacrada para assegurar que a alma ficaria ali, quietinha. Hoje há respeito ao falecido e feitas honrarias, especialmente no caso de pessoas importantes, e certo consenso de que a morte é apenas uma passagem. Diz-se popularmente que desta para melhor, mas será a melhor para todos, até para os tiranos e os crápulas nesta vida? Seja como for, os mortos são geralmente homenageados em suas sepulturas, alguns com lápides rebuscadas e até bem criativas. Millôr segure as seguintes opções para a sua: “Não contem mais comigo” ou “Eis aqui os meus ossos esperando pelos vossos”. Já a do saudoso Fernando Sabino recebeu os seguintes dizeres: “Aqui jaz Fernando Sabino, aquele que nasceu homem e morreu menino...”
‘Márcio Cotrim’
quarta-feira, 14 de maio de 2008
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