“Aquella noche corrí el mejor de los caminos montado en potra de nácar sin bridas y sin estribos.”
García Lorca
Em cerdas de seda arremeto em pausa
meu coração toca arremato em pouso
música de pasto linha de nervura
nervos de galope todo corpo é frouxo
na ravina clara todo corpo é fúria
As línguas de fogo são galhos erguidos
incendeiam tufos tuas mãos ardentes
brasas de gramínea regendo canteiros
amornam primícias e a secreta rosa
no rubro casulo desvela essa tosa
Um sol veste orgasmo nas ervas das águas
e se põe arco-íris remato regato
e o jato de curva molhado regaço
alavanca a anca tão humida/mente
em forte arremesso sereno adormeço
Aníbal Beça
quarta-feira, 14 de maio de 2008
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