Penso que nunca vi o teu rosto Num dia de chuva, quando as sombrias artérias do céu Pulsam junto às árvores, e no teu coração A água corre. Nunca te vi chorar Com o monólogo da noite, com a tua mente resistindo ao silêncio. Chegará o dia em que as linhas do céu Se desprenderão das torres E em que tu, que tremes pela noite Partirás para os lugares sombrios ao lado de um desconhecido.
Paul Bowles, trad. José Agostinho Baptista
sexta-feira, 9 de maio de 2008
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