segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Ao cair da noite.

Numa das margens do saudoso rio,
Contemplo a outra que sorri defronte:
Lá,sob o Sol,que baixa no horizonte,
Verdes belezas,enlevado,espio.

- Ali (digo eu),será menos sombrio
O viver que me põe rugas na fronte...
Eerguendo-me atravesso então a ponte,
Com meu bordão,cheio de fome e frio.

Chego.Desilusão!Da margem verde
Eis que o encanto,de súbito,se perde:
Bem mais bela era a margem que eu deixei!

Quero voltar atrás.Noite fechada!
E a ponte,pelas águas destroçada,
Por mais que a procurasse,não a achei!

Nenhum comentário: