Numa das margens do saudoso rio,
Contemplo a outra que sorri defronte:
Lá,sob o Sol,que baixa no horizonte,
Verdes belezas,enlevado,espio.
- Ali (digo eu),será menos sombrio
O viver que me põe rugas na fronte...
Eerguendo-me atravesso então a ponte,
Com meu bordão,cheio de fome e frio.
Chego.Desilusão!Da margem verde
Eis que o encanto,de súbito,se perde:
Bem mais bela era a margem que eu deixei!
Quero voltar atrás.Noite fechada!
E a ponte,pelas águas destroçada,
Por mais que a procurasse,não a achei!
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