Pesquisas recentes mostraram que no seculo XIX, no tempo em que a família real portuguesa veio para o Brasil, as mulheres da corte portuguesa eram belas os 18 anos, matronas aos 25, gordas e envelhecidas aos 30, idade em que já começavam a se achar feias e defasadas, vitimas da paralisia moral e espiritual. Os homens, estes não tinham muito cuidado com a aparência, a saúde e a higiene, de forma que a mesma farda que usavam para freqüentar os lugares de destaque da sociedade servia para ir à feira e á barbearia.
Hoje, a nossa sociedade é muito mais humanizada e desodorizada, de forma que dentro de pouco mais de um século conquistamos maravilhas em termos de saúde e qualidade de vida.
Com o combate às doenças e epidemias, aumentou a expectativa de vida e atualmente não só aquela balzaquiana de pouco mais de trinta anos é jovem e bela, mas igualmente mulheres bem mais velhas, isto porque todas estão aprendendo a cuidar da aparência e se valorizar como pessoas.
Mas o que agravava a situação das mulheres da corte era a sensação de inutilidade, a preguiça, o comodismo. Como não faziam nada, porque tinham muitas escravas à sua disposição, a falta de qualquer exercício físico as deixava fora de forma, preguiçosas, inúteis.
Assim, adoeciam e morriam cedo, mesmo porque era pouco o animo e nulos os objetivos, sabendo-se que s pessoas sem horizontes são presas fáceis da desesperança.
As mulheres de hoje são privilegiadas porque atuantes e dinâmicas, sabem que têm direito à felicidade e reconhecem a ação libertadora do trabalho, do estudo e do conhecimento. Vivem mais porque se cuidam mais, são mais felizes porque mais realizadas como pessoas que vêm logrando, a passos largos, posição de destaque na pauta das realizações sociais.
E desde que se encontrem também como seres espirituais, as representantes do sexo feminino podem evoluir e modificar pensamentos, idéias, planos para um mundo melhor, pois o atento e lúcido convívio com as realidades mais singulares as faz sensíveis par esse mister.
“Fátima Araújo”
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